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Livro Comemorativo dos 70 anos da Fundação de Rotarianos de São Paulo - Uma história de ideias e ideais

74 lo (Fiesp) e na Associação Brasileira de Cimento Portland, além de instituições ligadas à saúde, ao esporte e à cultura. Como mostra o testemunho do presidente emérito Carlos Alberto Hernández, presidente do Rotary Club de São Paulo (1978 - 79) e colaborador da Fundação em vários momentos, José Ermírio de Moraes Filho “deixava inúmeras outras atividades que ele exercia na mesma época para passar praticamente uma tarde inteira em uma reunião de Diretoria, onde ele se aprofundava em todos os detalhes administrativos da Fundação. Ele pessoalmente intervinha, respondia, conversava com os funcionários, falava com os diretores, dava orientação, e sua palavra era a palavra final”. Vários procedimentos e práticas foram reavaliados nesse processo, como relata Rodrigo Castanheira. “Quando cheguei, havia muitas atividades desenvolvidas por áreas que não eram especializadas. As compras, por exemplo, eram feitas descentralizadamente, por cada departamento, o que gerava ineficiências. Comecei a organizar aspectos como esses, a rever as práticas adotadas e a selecionar profissionais especializados para as diferentes necessidades: Tesouraria, Recursos Humanos, Contabilidade, Almoxarifado”. Outra transformação cujo início se deu nessa época – e que ganharia ainda mais força nos anos seguintes – foi a valorização da Fundação, que era pouco visível. “A função da Fundação e sua condição legal de mantenedora eram totalmente desconhecidas de seu público interno e externo. Tudo girava em torno do Colégio Rio Branco”, conta Rodrigo Castanheira. Essa situação começou a mudar a partir da reorganização administrativa, que fortaleceu a Fundação e permitiu a cada mantida dedicar-se unicamente às suas atividades educacionais. Em 1995, como parte do processo de adaptação aos novos tempos e do fortalecimento da visibilidade das atividades da Fundação, a sua estrutura de gestão também foi alterada. A mudança teve como base o trabalho da Comissão encarregada da Revisão do Estatuto, presidida por Eduardo de Barros Pimentel – então presidente do Conselho Superior – e composta, também, por Carlos Alberto Hernández, Nórton Batista e Valdemar Fonseca. O resultado foi a extinção do Conselho Deliberativo e sua substituição pelo Conselho de Presidentes, formado pelos dirigentes máximos de cada Rotary Club da capital paulista no seu ano de exercício. Com essa medida, foi possível au- Carlos Alberto Hernández, presidente emérito da Fundação Carlos Alberto Hernández, president emeritus of the Fundação


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