do um dos autores da ideia, recémfalecido. A Fundação cedeu o local e começou a se envolver com o projeto, assumindo-o integralmente três anos depois. “No começo, a estrutura era muito pequena e atendia apenas a uma classe, com nove alunos. Pouco depois, foram aceitas mais nove crianças, no período oposto ao existente. O objetivo – afinado com a metodologia oralista em voga na época, que objetivava a transformação do surdo em pseudo-ouvinte-falante – era desenvolver a oralização nas crianças surdas”, conta Sabine Vergamini, diretora do Centro de Educação para Surdos Rio Branco (CES). Ou seja, a ideia, que posteriormente foi abandonada, era que a criança surda deveria ser estimulada a usar somente a fala, os vestígios de audição remanescentes e um comportamento semelhante ao do ouvinte. Outra vertente em que ocorreu o investimento na Unidade Granja Vianna estava ligada aos esportes. Ao assumir a Direção do Lar Escola Rotary, em 1979, o empresário Mario Amato – que, anos depois, seria presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) – propôs a construção de um grande e moderno ginásio esportivo no terreno da instituição. O objetivo era atender aos alunos locais e aos do Colégio Rio Branco, que seriam levados por uma linha de ônibus permanente. Estimulado pelo então presidente da Diretoria da Fundação, José Ermírio de Moraes Filho, que era entusiasta dos esportes, o projeto avançou e se tornou realidade, tendo nas proximidades uma série de outras instalações – campo de futebol com dimensões oficiais, quadras de vôlei, basquete e futebol de salão, além de uma grande piscina – que tornavam o local um centro privilegiado para a prática de esportes e a realização de competições. A partir dessas instalações de Construção da Praça de Esportes na Unidade Granja Vianna Building works of the Granja Vianna Unit Sports Center 64
Livro Comemorativo dos 70 anos da Fundação de Rotarianos de São Paulo - Uma história de ideias e ideais
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