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Livro Comemorativo dos 70 anos da Fundação de Rotarianos de São Paulo - Uma história de ideias e ideais

89 contínuo sem nunca deixar de lado a preocupação em oferecer a melhor formação. “A Fundação sempre priorizou o investimento na qualidade e em uma proposta de educação diferenciada, com classes pequenas, de 30 a 35 alunos. O mesmo vale para a qualificação dos professores: desde o início tivemos um percentual de mestres e doutores muito acima do estabelecido pelo Ministério da Educação”, afirma Edman Altheman, diretor-geral das Faculdades. Ao mesmo tempo em que isso ocorria, no Colégio Rio Branco a movimentação se dava no sentido de planejar e implementar inovações que o preparavam para os desafios do século XXI. “Era um momento muito propício para avançarmos, pois estavam havendo muitas discussões sobre novos rumos na educação, com o desenvolvimento dos Parâmetros Curriculares Nacionais e o lançamento do Relatório da Unesco, coordenado por Jacques Delors”, afirma Esther Carvalho. As mudanças que se seguiram refletiram essas diretrizes da Unesco e os aprendizados obtidos com a pesquisa das melhores práticas adotadas no mundo. “Depois da década de 1990 houve uma guinada: mudou todo o tipo de alfabetização, fomos buscar outras referências, inclusive internacionais. Começamos a usar, por exemplo, o método de Emilia Ferreiro (ver mais sobre essa educadora na página 68), o que, na época, até assustou os pais, pelo caráter inovador”, exemplifica Maria Olívia Montenegro. Na Educação Infantil, a transformação também ocorria, em um pro- Campus Lapa em 2002 Lapa Campus in 2002


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