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Livro Comemorativo dos 70 anos da Fundação de Rotarianos de São Paulo - Uma história de ideias e ideais

112 para o mundo em que viverão”, afirma Eduardo Pimentel, que destaca, ainda, que ninguém é dono do saber e que não deve encarar o saber como algo estático: “É preciso ter a mente aberta para se apropriar do conhecimento, das ideias, das propostas dos outros”. Para isso, o movimento de busca das melhores práticas e referenciais, implantado com sucesso nos últimos anos, é indispensável. É o que já vêm fazendo, incansavelmente, as equipes responsáveis por cada uma das mantidas e os dirigentes da Fundação. O que torna essa tarefa difícil, porém, é o fato de que é desafiador prever o que o futuro reserva, pois as transformações seguirão ocorrendo, em todos os campos. “Todo o nosso exercício é projetar as tendências sobre as profissões do futuro e o que é importante ensinar hoje para uma criança que sairá da escola dentro de 10 ou 15 anos”, lembra Esther Carvalho. O mesmo raciocínio vale para planejar os próximos passos do ensino universitário, do ensino profissionalizante e da educação para surdos. Para completar, há ainda a questão da crescente longevidade da população, que leva a novas necessidades – como o lifelong learning (ou aprendizado ao longo de toda a vida), destacado por Nahid Chicani, presidente da Diretoria da Fundação. Para se preparar para esse mundo complexo, de rápidas mudanças, Esther Carvalho resssalta o papel preponderante da educação, focada no desenvolvimento de competências que favorecem a atitude inovadora. “Temos de criar condições para que o aluno seja protagonista de sua aprendizagem. Para tanto, é necessário superar os modelos tradicionais. É nisso que estamos trabalhando: pensar no século que está em curso, tentar entender onde estão os caminhos e avaliar que tipos de competências – cognitivas e socioemocionais – precisamos desenvolver nos alunos. Tudo isso para que se possa oferecer uma escola interessante, competente, com espaços de aprendizagem ricos de estímulos e possibilidades, com propostas diversificadas de trabalho entre alunos”, explica. A Missão definida para a atuação da Fundação, anos atrás, mostra-se muito adequada para atender a essa finalidade, representando um alicerce sobre o qual construirá o seu futuro: “Servir com excelência, por meio da educação, formando cidadãos éticos, solidários e competentes”. Tendo essa Missão como referência e a inovação como bússola, novos caminhos serão definidos e trilhados. Em alguns momentos, é possível que o percurso seja árduo e complexo. Mas certamente não assustará quem, ao longo de 70 anos, enfrentou inúmeras adversidades e ambientes bastante desafiadores. “Com base nos valores que pautaram a atuação da Fundação de Rotarianos de São Paulo até aqui, vamos continuar sempre a evoluir, acompanhando os novos tempos e encontrando as melhores respostas para os desafios que surgirão”, afirma Nahid Chicani.


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